O poder do teu mito
Tem a ver com algo em mim
Nesse meu desecontro
No meu desespero sem fim
A imponência do teu respeito
Tem a ver com o meu medo
Nesse levedo que é tentar me libertar
E tentar novamente ser feliz
Quando desconte me vejo, me encontro com o meu motivo
E me inibo
Nesse meu castelo de perguntas
Que por dentro com elas me mudas e me pões no meu lado B
Então eu rego as minhas rosas
E sigo na velha estrada
Já que os troncos que se prostam à frente nossa
São para mim, apenas sombras de árvores alheias
Se Deus é Deus, é Deus porque não se pensa
Nem se lamenta
Não se ausenta
E também não se mostra
Por isso, quando me dizes que és
Eu sei que nunca serás
Quando me dizes que faz
Sei que nunca fizeste
O poder do teu mito
Tem a ver com algo em mim
Nesse meu desencontro descontente
Que me leva a caminho do fim
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