Há, nessa tua sinestesia,
Nesse teu jeito de falar,
A imensidão do mundo a procurar.
Há, na impossibilidade de toda espécie,
No caminho longo que desfalece,
A possibilidade infinita de alguém te amar.
Há, no encontro das águas,
No brilho da luz celeste,
A sutileza desse teu olhar.
E ainda que eu passe todos os dias
A procurar
Encontrarei, em algum lugar,
A devassidão do teu verbo
Que se conjuga por estar.
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