Outra Vez
Não há, no mundo, quem me conheça melhor
Que o silêncio!
E se pretendes mesmo descobrir quem sou
Pergunte ao mudo;
Apague a luz;
E não me olhes.
Não julgues o que sou pelo faço ou pelo que vês.
Pois muito do que fui ontem, hoje já não sou;
E serei quase nada de mim amanhã
Outra vez.
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