O Codinome do Amor
E em tudo que do amor me foi dado
É certo que não sai de mim qualquer trocado!
Guardo-o escondido, invisível e camuflado.
Para que não haja risco de alguém tomá-lo.
Disso tudo, resta-me o nome de egoísta.
Ser, até posso.
Contudo, desta forma minha, intimista,
Que deseja o amor puro, sozinho e calado.
Mas somente esse amor que cuja presença já basta.
Sem promessas homéricas, sem dívidas, de maneira casta.
Sem trocas, cobranças, achismos, sequer um achado!
Desejo o amor virgem, que não quer nem cobra nada.
Amor que não critique e que não seja criticável.
Amor assim é amor puro!
E é por isso que amo muito e amo a todos sem receio!
Mas guardo, de tanto amor, somente o que de bom me foi dado!
Para dar aos outros somente o trato puro desse amor selecionado.
O amor sem feridas, sem garras nem farpas.
O amor sem medidas, sem medo, sem nada.
O amor sem rotina, que nunca se abala, que não se arrisca e nem se arrasa.
Um amor inigualável! A essência do amor irrefutável!
O amor que, se encontrá-lo, não sei nem que nome devo dá-lo!
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