Oscar Calixto | Prosa e Verso
"O que não está nos sentidos, não pode existir na inteligência."
Capa Meu Diário Textos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links
Textos
Estrellas Menten / Estrelas Mentem - Eleições 2008

Estrellas Menten

Cuando las estrellas brillan en el cielo
Y una de ellas resuelve ser la guía para los hombres en la tierra,
El mundo gira con sueño.
Y se cubre con el periódico de su historia
Que es escrita a cada día
Y que viene a su casa en la mañana.

Y el mundo fuma puros
Cuando se habla de la pobreza;
El mundo toma café
Cuando se habla de la falta de fe.
El mundo juega laúd.
Cuando se habla de la salud.
El mundo toma estupefacientes
Para no oír hablar de las “ínfimas” cosas de sus descendentes.

Lo que es creíble para unos, para otros no lo es;
Lo que es alarmante para algunos, para otros ni siempre;
Y lo que realmente es, hasta parece que no lo es.
Mientras la humanidad camina como loca,
Pintando sus rostros para no pintar alma, ni boca
Y golpeando ollas para no querer vivir en callejones.
Mientras que otros hombres hacen enojados debates
Verbosos, y prosaicos.
Culpando a otros por no quereren tomar la culpa
De lo que devido es.

Pero, no culpemos la humanidad por la falta de culpabilidad
Ni por lo que ella cree que es y no es
Porque hasta un hombre de poca fe,
Niegó un coche cuando ganó y decidió ir a pie.
¡Que fe!
Y es exactamente por eso que el mundo gira con sueño.

Cuando una nueva estrella guía aparece y dice que es diferente.
El mundo entero sabe lo que cuenta la estrella.
Que esta cosa de ser verbosa y prosaica,
No es nada diferente
De lo que he visto toda la gente.

Cuando otras estrellas guías pintaran
Y para la bandera de un país acuarelas evocaran
La humanidad quería tener una opinión diferente.
Pero, recordando el mito de las estrellas,
Dormió outra vez pensando:
"¡Qué lástima que las estrellas menten!"


Estrelas Mentem

Quando as estrelas resolvem brilhar no céu
E uma delas resolve ser a guia para os homens da terra,
O mundo revira-se com sono.
E cobre-se com os jornais de sua história
Que é escrita a cada dia
E que chega em sua casa pela manhã.

E o mundo fuma charutos
Quando se fala da pobreza;
O mundo toma café
Quando se fala da falta de fé.
O mundo toca alaúde
Quando se fala da saúde.
O mundo toma sonífero
Para não ouvir falar do infrutífero.

O que é crível a uns, a outros não é;
O que é alarmante para alguns, para outros sequer;
E assim o que realmente é, até parece que não é.
Enquanto a humanidade caminha como louca,
Pintando a cara por não poder pintar a alma, nem a boca
E batendo panelas por não querer viver em vielas.
Enquanto outros homens discursam indignados
Sendo prolixos, sendo prosaicos.
Culpando outros para não assumir a culpa
Do que devido lhe é.

Mas não culpemos a humanidade pela falta de culpa
Nem mesmo por aquilo que ela julga que é ou não é
Pois até um homem de pouca fé,
Recusou um carro quando ganhou e resolveu andar à pé.
Que fé!
E é exatamente por isso que o mundo revira-se com sono.

Quando uma nova estrela guia aparece e lhe diz que é diferente.
Pois o mundo sabe o que conta a estrela.
Que essa coisa de ser prolixa, ser prosaica,
Não é nada diferente
Do que já viu toda a gente.

Quando outras estrelas guias pintaram
E para bandeira de um país aquarelas evocaram
A humanidade até quis ter um olhar diferente.
Mas lembrando do mito das estrelas,
Voltou a dormir pensando:
“Que pena que as estrelas mentem!”
Oscar Calixto
Enviado por Oscar Calixto em 05/10/2008
Alterado em 06/10/2008
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
Comentários
Capa Meu Diário Textos Perfil Livros à Venda Prêmios Livro de Visitas Contato Links