Sobre escritos, mundos e o homem
Há ainda tantas coisas por dizer;
Há mais o que se explorar do que não se vê
Sobre mim, sobre você,
Sobre as coisas desse mundo.
Sobre as nostalgias e fantasias
De um povo menor do que se crê;
Menor que o bem menor.
E da caneta do do pensador
Sai a tinta dessa terra rachada,
Deste conto de fadas
Que se diz para as crianças na hora do sono,
Mas que coloca homens para dormir.
O pensador não se contenta,
Posto que, por mais que se perceba,
ele ainda tenta descrever a vida...
Mas há ainda algo maior.
Algo muito maior que os homens,
Maior que mundo,
Dentro do universo que lhe atormenta.
Algo maior que a tinta que sai de sua caneta.
Essa coisa que tão poucos percebem que existe,
Está aqui dentro de mim e de você,
Dentro de cada um de nós.
E é justamente aquilo que não se vê!
Mas é difícil que se descreva
Algo verdadeiramente lúcido e próprio
Sobre a natureza de um ser.
Posto que somente se sabe algo genuíno sobre isso
Quando eu estou em mim e você está em você.
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